Celulares são apreendidos dentro de presídio e cadeia no Centro-Oeste
Registros foram nas cidades de Santo Antônio do Monte e Divinópolis
eis celulares, além de chips, baterias e carregadores, foram apreendidos nesta terça-feira (17) dentro da Cadeia Pública de Santo Antônio do Monte. Outros dois aparelhos também foram apreendidos no Presídio Floramar em Divinópolis. Os materiais foram localizados após operações da Polícia Militar (PM). O G1 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) que informou um detento assumiu a posse do material em Divinópolis. Já em Santo Antônio do Monte, a reportagem aguarda posição.
Em Divinópolis, os dois celulares foram encontrados após buscas nas celas. Já emSanto Antônio do Monte, as nove celas da cadeia também foram vistoriadas e mais de 30 objetos foram encontrados com os detentos, como seis celulares, chips, carregadores, baterias e cartões de memória. Segundo informações da PM, são adotadas medidas para coibir a entrada dos aparelhos no local, como vistorias aos detentos e visitantes, mas não são suficientes.
Militares informaram que a entrada desses itens ao local ocorre à noite e que são jogados para dentro das celas que ficam próximas à tela de segurança que separa o local da rua. Na cadeia de Santo Antônio do Monte, onde hoje estão presos 48 detentos, não há sistema de monitoramento e nem arames, segundo a polícia. Há apenas um muro e uma tela, que já foi rompida por diversas vezes com cabos de vassoura, também de acordo com a PM. Um militar e um agente cuidam da segurança do local durante o dia e a noite. A superlotação foi confirmada pelos militares que não souberam precisar a capacidade da cadeia.
A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) informou, por meio de nota, que um dos detentos de Divinópolis, de 34 anos, assumiu a posse dos celulares e foi ouvido pela direção do presídio. Ele sofrerá sanções administrativas preventivas, como dez dias sem banho de sol e sem visitas. O ato também será avaliado pelo Conselho Disciplinar da unidade, que avaliará demais sanções cabíveis. Ainda segundo a nota, a direção-geral do presídio instaurou um Procedimento Interno para apurar o ocorrido e que as investigações ficam a cargo da Polícia Civil. Também foi informado pela Suapi que para evitar a entrada de materiais ilícitos, o Presídio Floramar conta com detectores de metais, banquetas e portais detectores de metal. Além disso, as varreduras e vistorias nas celas são ações de rotina em todas as 144 unidades prisionais administradas pela Suapi.