Com 57 votos, Rodrigo Pacheco é eleito presidente do Senado

O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi eleito para o comando da Casa pelos próximos 24 meses em sucessão a Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Apoiado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, o parlamentar obteve 57 votos de um total de 78 senadores votantes na Casa (um dos senadores, Chico Rodrigos, do DEM-RR, está de licença), desbancando Simone Tebet (MDB-MS).

Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Major Olímpio (PSL-SP) e Lasier Martins (Podemos-RS) retiraram suas candidaturas para apoiar Tebet. Não foi suficiente para ela, que obteve 21 votos.

Pacheco costurou sua candidatura ainda em 2020 e contou com o apoio de 10 partidos. Ele já era favorito quando Tebet anunciou que concorreria, em 12 de janeiro, e de lá para cá suas chances só aumentaram.

A emedebista, além de ter obtido menos adesões de partidos à sua candidatura do que Pacheco, foi traída pela própria legenda na reta final da campanha, que decidiu apoiar o concorrente.

Em seu primeiro discurso após ser eleito presidente do Senado, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) afirmou que irá "submeter ao crivo do Parlamento as reformas e as proposições necessárias e imprescindíveis para o desenvolvimento do país".

QUEM É RODRIGO PACHECO

Nascido em Porto Velho (RO), em novembro de 1976, cresceu na cidade de Passos/MG, o parlamentar é advogado e especialista em direito penal. Foi o mais jovem conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entre os anos de 2013 e 2015, deputado federal por Minas Gerais e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Desde que assumiu seu mandato, Pacheco já atuou como vice-presidente da Comissão de Transparência e Governança na Casa.

Herdeiro de empresas de transporte rodoviário no estado mineiro, Pacheco é formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas).