PC pede prorrogação da prisão temporária dos detidos na operação "Malebolge" em Araxá/MG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) pediu, nessa quinta-feira (13) a prorrogação da prisão temporária dos presos na operação “Malebolge” em Araxá/MG. Segundo a PC, a representação é de mais cinco dias. 

Conforme a polícia, os interrogatórios foram acompanhados por advogados e promotores de justiça. Os advogados de defesa relataram que ainda não tiveram acesso aos autos. Uma investigada optou pela negativa geral. 

De acordo com o delegado Renato Alcino, que preside as investigações, os advogados receberam autorização judicial para acessar o inquérito, mas não procuraram pela unidade policial. Deram causa ao fato de modo a tentar obter redesignação do ato. 

A Polícia Civil avalia a possibilidade de marcação de outro interrogatório, o que provavelmente não deve ocorrer. Os envolvidos tiveram a oportunidade de se manifestar e optaram por permanecer em silêncio, que é um direito constitucional.  

A PCMG ressalta que a prisão dos investigados é tida como imprescindível para seguimento dos trabalhos policiais. Nos próximos dias, outras 17 pessoas serão ouvidas, a maioria servidores municipais. “Em liberdade, os investigados poderão influir no depoimento dessas pessoas”, disse a polícia.