Quadrilha armada com fuzil fecha quarteirão e explode caixas em Arcos

Grupo agiu na madrugada e trocou tiros com a PM; um suspeito se feriu. Agência da Caixa Econômica ficou destruída e um artefato está intacto.

A Polícia Militar (PM) de Arcos foi surpreendida com a ação de pelo menos seis criminosos que explodiram a única agência da Caixa Econômica Federal (CEF) da cidade, na madrugada desta quarta-feira (23). Conforme a ocorrência, três suspeitos cercaram o quarteirão onde está localizado o banco, com armas longas como fuzis e escopetas calibre 12. Para intimidar a polícia e também os moradores eles atiraram para o alto durante todo o tempo.

A Caixa fica na Avenida Governador Valadares, no Centro. Enquanto três autores entraram no estabelecimento, os outros se posicionaram nas esquinas da avenida para intimidar qualquer tentativa de abordagem. Em poucos minutos a agência foi explodida e ficou destruída. No momento em que receberam a denúncia os militares deslocaram para a avenida. Houve troca de tiros e perseguição.

Criminoso ferido
Câmeras do sistema 'Olho Vivo' registraram a ação da quadrilha. A PM contou que um dos integrantes possivelmente ficou ferido na perna e precisou ser carregado pelos comparsas. Ele foi colocado dentro do carro e em seguida todos fugiram em um Corolla.

Os militares seguiram os criminosos até serem perdidos de vista na BR-354. A guarnição continuou rastreamento e localizou o veículo utilizado no crime. Foi constatado que não há queixa de furto e nem foi identificado como carro roubado. Por isso, a polícia suspeita que se trata de um veículo clonado. O carro foi apreendido.

A polícia disse que ainda há um explosivo em um dos caixas e aguarda a chegada de uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) para retirar o artefato. O local foi isolado nesta manhã para os trabalhos da perícia técnica. Ainda não foi informado se os criminosos conseguiram levar algum dinheiro. O G1 entrou em contato por telefone com a assessoria da Caixa, contudo, as ligações não foram atendidas até o fechamento da reportagem.

Fonte: G1