Acusado de estuprar adolescente é apresentado pela Polícia, em Formiga

Um homem de iniciais R.B., 44 anos, acusado de estuprar uma adolescente de 15 anos, que trabalhava na casa da família dele como babá, foi apresentado à imprensa na tarde de hoje, na Delegacia da Polícia Civil, em Formiga.

A delegada Luciana Souza, que está investigando o caso, contou que o homem foi preso na sexta-feira (30), em Formiga; justamente quando se comemora o Dia Internacional de Combate à Violência Sexual. Ele está detido na Penitenciária Regional da cidade.

Segundo a delegada, o caso só chegou ao conhecimento da Polícia após a adolescente se abrir com uma colega da escola, que levou o assunto até a diretora escolar. Depois de tomar conhecimento da denúncia, a diretora chamou a Polícia Militar, que então registrou a ocorrência. Ao tomar conhecimento do registro, a delegada iniciou a investigação.

A prisão do acusado ocorreu uma semana após o último abuso. Segundo a delegada, em depoimento a adolescente contou que sofreu quatro estupros, com conjunção carnal e sexo oral; um no mato, dois em uma fábrica de propriedade do acusado e um na casa dele, onde ela trabalhava de babá. Os abusos ocorreram nos bairros Ouro Negro e Água Vermelha.

Em depoimento, a vítima contou também que os abusos continuaram porque ela era ameaçada pelo homem. “Ele dizia que se ela contasse para alguém haveria morte na família dela”, contou Luciana.

Em depoimento, o acusado negou ter cometido o crime. “Ele disse que nunca encostou na menina”, contou a delegada. No entanto, em casos de investigação de estupro, as autoridades consideram muito o depoimento da vítima, já que geralmente não há testemunhas desse tipo de crime. “Crime de estupro tem que se dá muita atenção ao depoimento da vítima porque acontece entre ela e o estuprador”, destacou Luciana.

Ainda segundo Luciana, o homem é casado. A esposa seria daria depoimento à Polícia na tarde de hoje, após a apresentação do acusado à imprensa.

O crime de estupro é inafiançável e a pena prevista no Código Penal é de oito a doze anos de reclusão.

Fonte: Jornal Tribuna