PM divulga informações sobre explosão no Banco do Brasil em Arcos

Por volta das 01h19 desta segunda-feira (04), três veículos chegaram à área central de Arcos e, ocupados por dezenas de criminosos, pararam no cruzamento da Avenida Governador Valadares com Rua Donato Rocha, próximo das agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Tratava-se de uma caminhoneta Frontier e de dois automóveis, um Corolla e um Fiat Strada, todos de cor prata. Rapidamente eles desembarcaram dos veículos e fizeram 12 pessoas que se encontravam numa lanchonete (Lanche do Jovem), reféns, obrigando-as, sob ameaça de morte, a acompanharem a ação criminosa. Os infratores se dividiram em grupos nas esquinas e, usando os reféns como ‘escudos humanos’, iniciaram uma série de disparos de arma de fogo nas vias públicas. Para tanto foram utilizadas armas de grosso calibre, como fuzil, pistola semi-automática e espingarda calibre 12. As três câmeras do sistema OLHO VIVO que estão em pontos estratégicos da Avenida Governador Valadares foram inutilizadas após serem atingidas por disparos, mas registraram parte da ação criminosa. Para preservar a vida dos reféns, os militares não se aproximaram do local naquele momento, tendo em vista que os marginais poderiam matá-los num provável confronto com a polícia. Após explodirem o interior da agência do Banco do Brasil, os criminosos embarcaram nos veículos com os reféns e fugiram rumo a Lagoa da Prata. Nas proximidades da balança, Km 57 da MG-170, entre Arcos e Lagoa da Prata,  incendiaram um carro – Corolla - para dificultar a perseguição policial. Aos poucos, os reféns foram sendo liberados. Da ação restou o abalo psicológico, mas nenhuma vítima teve ferimentos. Foram encontrados e recolhidos dezenas de “miguelitos”, pregos cruzados utilizados para estourar pneus de carros. Um artefato explosivo foi deixado para trás, sendo o local isolado. O BOPE (Batalhão de Operações Especiais da PM), através do Esquadrão Antibombas, foi acionado para realizar os procedimentos adequados, como recolhimento do material e posterior destruição. A perícia da Polícia Civil foi acionada para prestar os serviços técnicos e colher subsídios relevantes para a investigação criminal.